Ir direto para menu de acessibilidade.
ptenfrdeitrues
Página inicial > O que é? > Uncategorised > Sobre a Biblioteca
Início do conteúdo da página

Sobre a Biblioteca

Publicado: Quinta, 29 de Março de 2018, 20h12 | Última atualização em Quarta, 24 de Outubro de 2018, 12h17 | Acessos: 1466

Benedicto Monteiro - Um pouco de história

Nascido em 1º de março de 1924, em Alenquer, no Estado do Pará, é filho de Ludgero Burlamaque Monteiro e Heribertina Batista Monteiro. Fez o curso de humanidades no colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, completando seus estudos de ginásio no Rio de Janeiro, onde cursou Direito na Universidade do Brasil, atual UFRJ. Ainda no Rio de Janeiro, exerceu o jornalismo na imprensa local e publicou seu primeiro livro de poesia "Bandeira Branca", pela editora Zélio Valverde (1945), prefaciado pelo escritor Dalcídio Jurandir.Casado com Wanda Marques Monteiro, com a qual teve cinco filhos: Aldanery, Ana Luiza, Wanda Benedicta, Benedicto Filho e Dulcinez. Os filhos lhe deram dez netos: Bonny, Tahiana, Carlos Tadeu, Carla, Marcelo, André, Aline, Diego, Cauê, Iago e quatro bisnetas: Luara, Luma, Malu e Emy.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas, exerceu os cargos de Promotor Público, Juiz de Direito e Secretário de Estado. Foi eleito Deputado Estadual, tendo sido cassado em 1964, pelo regime militar instalado. Caçado nas matas de Alenquer pela Ditadura Civil Militar ficou preso e incomunicável por vários meses, sendo torturado e marginalizado da sociedade. Teve seus direitos políticos suspensos por mais de 10 anos. Depois que saiu da prisão, dedicou-se ao exercício da advocacia agrária e a literatura, tendo publicado o livro "Direito Agrário e Processo Fundiário" e vários livros de poesia e ficção que constam de seus dados bibliográficos. O seu principal livro de contos "Carro dos Milagres" foi premiado pela Academia Paraense de Letras, e o romance "A Terceira Margem" recebeu o prêmio Nacional de Literatura da Fundação Cultural do Distrito Federal.

Mesmo enfrentando uma luta exaustiva contra o câncer, o escritor ainda hospitalizado conseguiu concluir e lançar o último livro, "O Homem Rio" que ele dizia ser o ultimo sonho a ser sonhado. Benedicto Monteiro faleceu no dia 15 de junho de 2008, logo após o lançamento de seu ultimo livro, deixando para o Pará e para o Brasil, um inestimável legado.

Conhecendo a Biblioteca Benedicto Monteiro

Inaugurada oficialmente em 23 de outubro de 2015, contou com a presença do então Magnífico Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy, Benedicto Monteiro, nome dado a Biblioteca Universitária de Campus de Ananindeua, é uma homenagem a um dos brilhantes escritores paraenses.

O nome da biblioteca foi escolhido num concurso organizado no Campus entre: alunos, professores e servidores, no qual a Professora Edilza Joana de Oliveira Fontes, foi a vencedora do concurso, indicado justamente por trajetória de dedicação as letras e a Amazônia, Bene Monteiro, como era conhecido entre os íntimos, foi escritor, jornalista, advogado e político, muito ativo na década de 1960, tendo sido perseguido e torturado durante a ditadura. Foi membro da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito. Algumas de suas obras mais conhecidas são: Bandeira branca (1945), Verde vago mundo, O Minossauro, A terceira margem Aquele um (Tetralogia amazônica), O carro dos milagres, O cancioneiro, Transtempo, Maria de todos os rios, Como se faz um guerrilheiro, Poesia do texto, Aruanã, A terceira dimensão da mulher, entre outros. Faleceu em 15/06/2008.

A Biblioteca Benedicto Monteiro Faz parte do Sistema de Bibliotecas da UFPA (SIBI-UFPA), agindo como órgão suplementar e está subordinada tecnicamente ao SIBI-UFPA e administrativamente à Coordenação do Campus Universitário de Ananindeua.

Fim do conteúdo da página